Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) em Iporá – Resultados e Ações
Última atualização em 06 novembro 2023 às 08h06

O recente Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) Nacional- Iporá, realizado entre os dias 16 e 20 de Outubro de 2023 pelo Núcleo de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores, revelou descobertas significativas em relação à infestação pelo Aedes aegypti na cidade. O LIRAa é uma ferramenta essencial do Ministério da Saúde, oferece direcionamento crucial por meio de levantamentos entomológicos e seus indicadores.
O índice aceitável para controlar a infestação por Aedes aegypti, e potenciais epidemias de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya, é de até 1.0% de Indice Infestação Predial (IIP). No recente levantamento, Iporá registrou um IIP de 0,8%, indicando um status de “BAIXO RISCO” segundo o resultado amostral do LIRAa. Embora seja uma classificação positiva, é essencial manter a vigilância e ações preventivas, especialmente durante períodos chuvosos e quentes ao qual estamos iniciando.
Os esforços para combater o Aedes aegypti estão sendo intensificados pelas equipes de saúde, incluindo os Agentes de Endemias, que continuam suas visitas a residências, escolas, comércios e outros locais estratégicos. Contudo, mesmo com tais ações, observa-se uma presença significativa de depósitos com focos e larvas do mosquito em diversos ambientes.
Os principais criadouros identificados durante o LIRAa-NACIONAL de 2023 em Iporá são notadamente:
- Tipo D2: Lixos, recipientes plásticos, latas, garrafas, entulhos de construção, sucata e ferro velho.
- Tipo B: Pequenos depósitos móveis, como vasos, pratos, recipientes de degelo de geladeira, bebedouros e fontes ornamentais.
- Tipo A2: Depósitos de armazenamento de água (baixo nível do solo), frequentemente utilizados para coletar água das chuvas.
Além disso, é preocupante o descarte inadequado de pneus e outros materiais rodantes, com muitos desses materiais acumulando água em lotes baldios, ruas e até mesmo em residências, o que contribui para a proliferação do mosquito.
Diante desse panorama, a participação ativa da população na eliminação dos focos e criadouros do mosquito é crucial. O Coordenador de Endemias de Iporá, Wélcio Divino Ferreira, reforça a importância dessa ação conjunta para a saúde e qualidade de vida de todos.
Estratégias e Mobilização Contra o Aedes Aegypti
O cenário revelado pelo LIRAa-NACIONAL de 2023 em Iporá demanda estratégias intensivas e uma mobilização contínua para conter a proliferação do Aedes aegypti. É essencial concentrar esforços na eliminação dos principais criadouros identificados, como os depósitos dos tipos D2, B e A2, responsáveis pela reprodução do mosquito.
Além do esforço individual, a coordenação entre diferentes setores da sociedade é crucial. Desde residências até locais de trabalho, escolas, instituições religiosas e organizações comunitárias, todos desempenham um papel significativo na luta contra o Aedes aegypti. A conscientização sobre práticas simples, como a eliminação de recipientes que acumulam água, é fundamental para reduzir os focos de proliferação do mosquito.
Os Agentes de Endemias desempenham um papel vital, realizando visitas domiciliares e orientando sobre práticas de prevenção. Contudo, a responsabilidade não recai apenas sobre eles. Cada indivíduo tem a responsabilidade de verificar e eliminar possíveis focos de proliferação do mosquito em suas residências e locais de convivência.
Uma preocupação adicional é o descarte inadequado de materiais como pneus e outros objetos que podem acumular água. A população e as autoridades devem unir esforços para implementar medidas que evitem o acúmulo de água em locais inapropriados, prevenindo a reprodução do mosquito transmissor de doenças graves.
É fundamental ressaltar que a atuação coletiva é essencial para manter os índices de infestação baixos e controlados. Mesmo diante de resultados favoráveis, como o “BAIXO RISCO” atestado pelo LIRAa, a vigilância e ações preventivas contínuas são necessárias para manter a saúde da comunidade.
Apelo à Participação da Comunidade
O apelo do Coordenador de Endemias de Iporá, Wélcio Divino Ferreira, é um chamado à ação para toda a população. A participação ativa na eliminação de focos e criadouros do Aedes aegypti é crucial para manter os índices de infestação controlados e prevenir possíveis epidemias.
Assim, conclamamos todos os cidadãos de Iporá a se engajarem ativamente na eliminação dos focos do mosquito, adotando medidas preventivas em suas casas, locais de trabalho e áreas comuns. Juntos, podemos combater efetivamente o Aedes aegypti e garantir um ambiente mais saudável e seguro para toda a comunidade.
A batalha contra o Aedes aegypti demanda esforços contínuos e a união de toda a comunidade. A conscientização e ações preventivas são a chave para combater e controlar a proliferação desse vetor, garantindo um ambiente mais saudável e seguro para todos em Iporá.
FAQ sobre o Controle do Aedes aegypti em Iporá
1 – O que é o LIRAa e qual é a sua importância para Iporá?
O LIRAa, ou Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti, é uma ferramenta do Ministério da Saúde que avalia os índices de infestação do mosquito transmissor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. Em Iporá, esse levantamento fornece informações vitais para direcionar estratégias de controle e prevenção.
2 – Quais são os principais criadouros do Aedes aegypti identificados em Iporá? Os criadouros mais comuns são de três tipos: D2 (lixos, recipientes plásticos, latas, garrafas, entulhos de construção), B (vasos, recipientes de degelo de geladeira, fontes ornamentais) e A2 (depósitos de armazenamento de água de baixo nível do solo).
3 – Qual é o índice aceitável de infestação pelo Aedes aegypti? De acordo com o Ministério da Saúde, o índice aceitável para controle da infestação é de até 1.0% de Infestação Predial (IP). Iporá registrou um IP de 0,8%, mantendo um status de “BAIXO RISCO”.
4 – Quais medidas estão sendo tomadas para combater o Aedes aegypti em Iporá? As equipes de saúde, juntamente com os Agentes de Endemias, intensificaram as visitas a residências, escolas e outros locais estratégicos, além de orientar sobre práticas preventivas. Campanhas educativas estão em curso para conscientizar a população.
5 – Como a população pode contribuir para o controle do mosquito? A participação ativa da população é crucial. Verificar e eliminar possíveis criadouros em residências, locais de trabalho e áreas comuns é fundamental. O descarte adequado de objetos que podem acumular água, como pneus, também é essencial.
6 – Qual a importância da participação coletiva na prevenção do Aedes aegypti? A atuação conjunta é fundamental para manter os índices de infestação baixos e controlados. Mesmo em situações de “BAIXO RISCO”, a vigilância contínua é essencial para evitar surtos e epidemias.
7 – O que fazer em caso de identificação de focos do mosquito? Ao identificar possíveis focos do Aedes aegypti, é recomendado eliminá-los, evitando o acúmulo de água em recipientes, vasos, pneus, entre outros. Além disso, é importante notificar as autoridades de saúde local sobre possíveis focos em áreas públicas.