Eventos e mobilizações destinadas a colocar o tema em evidência, bem como a encontrar as melhores formas de atender as vítimas e responsabilizar os autores de tão odiosas práticas. Em Iporá não foi diferente, a equipe da Secretaria Municipal de Assistência social, espalhou o símbolo da campanha em algumas praças e rotatórias da cidade. A flor amarela é o símbolo da infância e ao mesmo tempo demonstra a fragilidade de crianças e adolescentes frente ao abuso e exploração sexual, essas flores levam uma mensagem nobre à população iporaense sobre a importância de observar indícios de violência em crianças e adolescentes que buscam socorro com olhares tristes, mutilações, choros e o próprio silêncio. Vale dizer que em nosso município há a implementação de políticas públicas intersetoriais destinadas ao atendimento especializado deste tipo de demanda. Este trabalho se dá através da integração operacional dos profissionais da área da assistência social, saúde, Judiciário, Ministério Público e de segurança pública, e uma equipe capacitada que realiza a Escuta Qualificada da vítima.
No que tange a articulação da chamada “rede de proteção à criança e ao adolescente, Iporá – Goiás conta com um Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente estruturado, com adequação de programas, serviços e fluxogramas, coordenados e planejados. Em Iporá é perceptível a existência de inúmeros casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, e grande parte acontecem no núcleo familiar. A família nem sempre percebe a mudança de comportamento da criança ou adolescente, algumas até percebem, mas não se posicionam perante tal fato. A sociedade pode ajudar, em qualquer sinal de alteração no padrão de comportamento da criança / adolescente, ligando para o Conselho Tutelar. O auxílio que se fizer necessário na busca da plena efetivação dos direitos infanto-juvenis é dever de todos nós.

Perguntas frequentes:

QUAL O PERFIL DO ABUSADOR?
Hoje não existe um perfil do abusador, podem ser pais, mães, padrastos ou madrastas, avós, tios e primos, podem ser também vizinhos, babás, líderes religiosos, professores ou treinadores, entre outros. Essa violência ocorre em todas as classes sociais, na grande maioria dos casos são pessoas próximas das crianças ou adolescentes. A violência pode ocorrer nos mais variados lugares, a começar pela própria casa, nos parques, nas ruas, na vizinhança, nas escolas, consultórios, transportes públicos e particulares, e até através das redes sociais, entre outros.

COMO FUNCIONA ESSE TRABALHO DE ATENDIMENTO E PROTEÇÃO?
Em Iporá, o atendimento a crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual é realizado por diversos órgãos e políticas públicas. Na Secretaria de Assistência Social, o atendimento ocorre principalmente através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social –CREAS.

É POSSÍVEL PREVENIR?
A melhor maneira de se combater a violência sexual contra crianças e adolescentes é a prevenção. É necessário um trabalho informativo/educativo junto aos pais e responsáveis, a sensibilização da população em geral, e dos profissionais das áreas de educação, com a identificação de crianças e adolescentes em situação de risco, e o acompanhamento da vítima.

COMO A POPULAÇÃO PODE DENUNCIAR?
Quem souber de algum caso de violência sexual contra a criança e ou adolescente procure o Conselho Tutelar, delegacias especializadas, Polícia Militar, ou ligue para o Disque Denúncia Nacional 100 e Conselho Tutelar de Iporá- 64 984420096. Todas as denúncias são sigilosas.

Hayzza Haytt
Secretária Mun. de Assistência Social

Ivane Assunção
Coordenadora do CREAS